Apesar dos gatinhos terem pelos que os protegem, eles também são suscetíveis às baixas temperaturas e ao tempo seco.
Gatinhos filhotes e gatos idosos sofrem mais com o frio, então sempre os mantenha aquecidos dentro de casa, protegidos do frio, do vento e da chuva. Eles ainda podem desenvolver gripes, resfriados, doenças respiratórias e dores relacionadas a problemas osteoarticulares.
Muito importante saber se as vacinas do seu gato estão em dia. Existem doenças virais como as causadas pelo Herpesvírus (rinotraqueíte felina), pelo Calicivírus e doenças bacterianas, pela bactéria Chlamydia felis. Podem ser transmitidas mais facilmente em ambientes fechados, com muitos gatos, ambientes sem ventilação e com baixa umidade.
Alguns gatos, assim como alguns humanos, sofrem mais com o ar frio e seco, com a baixa umidade alguns começam a espirrar, outros podem tossir ou ficar com uma secreção mais seca grudada no nariz e nas pálpebras.
Quando a umidade do ar estiver muito baixa, menor que 30%, o ideal é ligar um umidificador no cômodo ou leva-lo ao banheiro quando você estiver tomando banho para ele respirar o ar mais úmido e assim conseguir umidificar naturalmente suas vias aéreas superiores. Se a tosse ou espirro persistir, ou se vier acompanhada de febre, falta de apetite, secreção nasal ou ocular, leve imediatamente seu animal ao médico veterinário.
Manter o seu pet protegido das baixas temperaturas, do vento, da chuva e da baixa umidade, oferecer mais alimento no inverno (pode-se aumentar o aporte de alimento em 10%, se o animal não estiver obeso e não houver nenhuma restrição médica indicada pelo seu veterinário), e manter todas as vacinas em dia, para evitar surtos comuns nesta época do ano. Essas são dicas muito importantes.
E, por último, se você tiver um gatinho idoso que sofre de artrose, lembre-se que no inverno as dores articulares podem piorar, portanto qualquer alteração na mobilidade do seu animal, sinal de dor, apatia ou falta de apetite, converse com seu veterinário para o manejo desta dor e desconforto.
Texto: Rosangela Gebara – Veterinária e Gerente de Projetos da AMPARA Animal