Férias com animais: levá-los ou deixá-los

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Caso você e sua família estejam pensando em viajar nas férias de julho, é sempre importante pensar no bem-estar dos seus animais de estimação para ter uma viagem tranquila. Os cães e gatos fazem parte das nossas famílias e não podem ser simplesmente “esquecidos” durante as viagens de lazer ou trabalho!

Eles são seres sencientes – sentem medo, saudades, estresse, prazer – e devemos levar tudo isso em consideração para planejar se devemos ou não os levar conosco.

Ao mesmo tempo em que nunca devemos deixá-los sozinhos em casa, mudanças bruscas em suas rotinas causadas por viagens podem ser um grande inconveniente para alguns animais, principalmente para os felinos.

É preciso pensarmos muito bem e responder às seguintes perguntas:

– Seu animal sofre em viagens de carro?

– Seu animal sofre com mudanças de ambiente?

– Seu animal consegue viajar dentro de uma caixa de transporte, ou preso ao cinto de segurança?

– Seu animal não gosta de lugares e pessoas novas?

– A viagem será divertida para ele?

– Ele terá que ficar confinado no quarto do hotel, em um canil ou gatil ou preso na corrente na casa de amigos?

Ou seja, seu animal vai curtir viajar ou ele ficará melhor em casa, no sofá preferido, correndo no quintal, sendo cuidado por um bom pet sitter, amigo ou familiar?

Se você decidir levar seu animal na viagem, planeje muito bem:

  • Procure pousadas ou hotéis que aceitam animais (pet friendly) – certifique-se de ser um local com boas recomendações por tutores que já estiveram no local.

  • Se for ficar em casa de amigos ou familiares, ou ainda em um imóvel ou sítio alugado, informe-se com antecedência se aceitam animais para não ter problemas no local. Muito importante – confirme se o ambiente é seguro para seu animal, se tem outros pets não sociáveis, se é a prova de fugas (casa ou sítio cercado por muro, se tem cercado ao redor da piscina, se o apartamento tem telas nas janelas).

Se decidir não levar, para evitar os problemas com o deslocamento de animais que sofrem muito para andar de carro com enjoos, animais com problemas respiratórios, que sofrem estresse com a mudança de ambiente, animais muito idosos, cegos, com mobilidade reduzida, fêmeas prenhes), também planeje:

  • Encontre com antecedência uma pessoa responsável e acostumada para tomar conta dele durante toda a sua ausência. Dê preferência a uma pessoa que o animal já conhece, que já esteja acostumado e goste – um amigo ou familiar, mas, se não for possível, considere os serviços profissionais, como pet sitters e/ou hotéis especializados.

  • O ideal é que essa pessoa – pet sitter ou hotel – tenha muita experiência em lidar com cães ou gatos, que seja altamente recomendado por outras pessoas e que tenha todas as informações sobre os gostos e a rotina do seu animal.

Seja qual for sua decisão, planeje com antecedência, nunca deixe seu animal sozinho em casa, mesmo que por poucos dias, e nunca deixe na responsabilidade de estranhos ou pessoas que você não tenha o máximo de confiança. Seu animal tem que ficar bem e seguro, seja em casa, no hotel, na pousada ou em uma casa de temporada.

Texto: Rosangela Gebara – Veterinária e Gerente de Projetos da AMPARA Animal.

 

 

Instituto Ampara

A AMPARA nasce em agosto de 2010, pela coragem de Juliana Camargo e Marcele Becker em tirar diversos animais da situação de rua. Em 5 anos de trabalho pesado, a AMPARA consegue se tornar a maior OSCIP de proteção animal do Brasil, com o maior número de animais amparados.

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